12.12.23

LÍRIO VERMELHO (Trilogia das Flores) de Nora Roberts


Hoje acabei de ler esse livro. Foi bom? Se considerarmos que fiquei muito entusiasmada quando o ganhei do meu marido lá em Ubatuba e que fiquei com a sensação de vazio quando acabei, posso dizer que sim, foi bom. 
Mas se me perguntar o quanto gostei da história, eu respondo que não muito. Eu simplesmente aaaaaaaaammmmmmoooooo amo mesmo romances. Mas essa história é um pouco enfadonha. 
De início pensei que pudesse ser pelo fato de ter começado a leitura pelo último livro de uma trilogia. Mas acho que não. Penso que teria ficado ainda mais entediada se tivesse lido o primeiro e o segundo.
O romance se passa entre uma jovem mãe solteira e o filho de sua patroa. O cenário é o casarão antigo e enorme que pertenceu aos antepassados do rapaz e onde a jovem mãe mora de favor.
É um romance todo certinho. A moça tem princípios e valores, preocupa-se com o julgamento dos outros e zela em manter uma boa reputação. Nada de cenas "calientes",
Até aí, sem problemas. 
A questão é que a autora tentou trazer emoção para o enredo, colocando uma fantasma que detesta casais apaixonados. E todos convivem assim, com uma fantasma louca...inclusive ficam de boa sabendo que ela está no quarto das crianças, cantando para elas.
A única coisa interessante foi a descoberta dos seus restos mortais. Após ter ocupado o corpo  da mocinha para revelar de que maneira morreu e de ter sido finalmente encontrada no lago da residência, a fantasma teve paz e deixou todos de uma vez por todas.
E o casal pode ficar junto, curtindo seus dois filhos, sim dois, porque a mocinha engravidou novamente ao longo do enredo e o rapaz adotou a criança mais velha.
Chatinho, mas cumpria sua missão de me entreter. E, agora, estou sendo livro...


2.11.23

O FANTASMA ONOFRE - RITA DE CÁSSIA ALVES LIMISSURI (EDITORA TACHION)

 

Essa semana em que o Halloween está um alta, falo sobre o meu fofíssimo e asmático Fantasma Onofre. Como não?

Ele foi uma das minhas produções durante o período de pandemia, cuja ideia surgiu a partir do desenho feito pelo Miguel. Nessa época a Emanuelle já não tinha suas crises de tosses intermináveis mas, ainda assim, fiz questão de registrar esses anos de nossas vidas num livro infantil cheio de graça.

Também feito em letra bastão para facilitar a leitura de crianças em fase inicial de alfabetização, O FANTASMA ONOFRE  ainda traz ilustrações infantis (para aumentar identificação com o leitor) e muitas rimas (para desenvolvimento da consciência fonológica) - minhas marcas registradas!

São 15 páginas de cof-cof, ops, de muita fofura.

A editora é a Tachion @tachionsjc e o ISBN 978-65-5768-004-9



Eu e meus filhotes estivemos na TV Câmara falando sobre O FANTASMA ONOFRE  e meus outros livros. Não deixe de assistir na íntegra lá no youtube, onde a Emanuelle ensina a confeccionar um fantasma:




Trecho de entrevista feita por Flávia Mara  - TV Câmara Biblio na Tela 2o. episódio




















23.10.23

O FANTASMA DA ÓPERA (Gaston Leroux)



 Uau, uau, uau...eu poderia parar por aqui minhas impressões sobre O Fantasma da Ópera e vocês já iriam compreender que amei. 

Mas não vou fazer isso por várias razões, uma delas é que eu não amei o tempo todo. Na verdade, por uma centena de páginas eu li por uma imposição que fiz a mim mesma.

Ganhei essa versão capa dura bilíngue português/francês  há 6 anos, no meu aniversário de 40 anos. Mas, eu tenho um jeito meio abrutalhado de me relacionar com os livros: eu risco, sublinho, marco página com a própria caneta, enfim, livro bonito acaba virando enfeite.

No entanto, faz parte de meu processo de desenvolvimento pessoal a leitura de alguns clássicos, assim como beber água, praticar exercício físico etc.

Conclusão, tirei O Fantasma da Ópera do meu buffet  e o "matei" em 15 dias. 

Como eu disse acima, foi um esforço avançar. São  inúmeros termos técnicos relacionados aos espetáculos de música e dança. Além do fato do romance ter sido lançado em 1910 e na França!!! O vocabulário muitas vezes fugia à minha compreensão, por consequência, deixei passar alguns fatos.

E, se me permitem fazer uma pequena crítica a Gaston Leroux (blasfêmia!!!), acho que ele se perdeu um pouquinho sim. Vinha contando tuuuuuuuuuudo sobre a Opera de Paris (aparições do Fantasma, comportamentos e características dos funcionários e diretores, etc etc etc...) e, de repente, aparece um tal de Persa que resume tudo o que foi falado até então e que vive as maiores aventuras junto ao mocinho. Por fim, após essas aventuras, o livro acaba, me deixando a sensação de que metade do livro se perdeu.

É que, na verdade, o autor dispensou bastante tempo em nos apresentar o cenário. Lamento não ter lido esse livro antes de conhecer a  Ópera Garnier. Eu, que já fiquei deslumbrada com o lugar, certamente teria vivido uma emoção ainda maior.

Mas, vamos à história. Que pecado resumi-la a tão poucas palavras... Peço perdão ao Senhor Gaston e a vocês, mas é para isso que estou aqui.

Bom, primeira coisa: Não existe fantasma algum!!!

Erick é um homem com características físicas bem peculiares. Ao que tudo indica, apresentava má formação facial que o fazia ser rejeitado até mesmo por seus familiares. O fato de não ter recebido amor materno genuíno, o tornava obcecado por qualquer tipo de afeto por parte de uma mulher. Queria ser amado e faria qualquer coisa para isso - até mataria.

Foi considerado um fantasma por duas razões: 

1) Usava uma máscara que lhe cobria meia face e o nariz que não possuía (ele sonhava em ter um nariz);

2) Era extremamente inteligente e talentoso, não só musicalmente mas, também, em projetos de arquitetura (ou engenharia, não sei). Foi capaz de construir sala de espelhos, portas ocultas e basculantes, criar ilusões e dar a impressão de estar em vários locais ao mesmo tempo ou de agir sem que pudesse ser visto. Também era ventríloquo, fazendo com que sua voz aparentasse estar distante do corpo. 

Erick se aproveitou da inocência de uma jovem cantora, Christine, para tomá-la como esposa. Christine Daaé sempre ouviu a história de que havia um Anjo da Música e seu pai lhe prometeu enviar-lhe o anjo quando viesse a morrer. Não foi difícil para Erick convencer a moça de que era o tal anjo. No entanto, Christine amava e era amada por Raul de Chaugny, o que dificultou os planos do fantasma/anjo/assassino/Erick.

O mocinho estava prestes a sequestrar a mocinha, quando o vilão se antecipou.

E é, nesse momento, que a história fica emocionante. 

Surge um tal de Persa, que conhecia muito bem todas as técnicas de Erick e a quem o fantasma tinha uma dívida de gratidão.

Persa se pôs a ajudar Raul na busca por Christine. E, o que eles passaram, dá falta de ar só de lembrar. Não aconselho claustrofóbicos a lerem... 

Ficaram presos em locais insalubres, em temperaturas extremas e, depois,  água, muita água.

Seriam mortos se Christine não tivesse prometido sua mão a Erick em troca de salvar os dois.

Mas Christine foi doce, gentil e honesta, o que comoveu o coração duro do fantasma. Ele viu o sofrimento na moça e decidiu libertá-la para que vivesse seu amor. A cantora fez algo jamais feito por uma esposa viva (porque ele matou as outras): beijou-lhe a testa e deixou que ele beijasse a sua testa. 

Christine e Raoul fugiram para bem longe de Paris, mas antes, foi feito um acordo com o fantasma de que ela viria enterrá-lo e devolver a ele o anel de noivado tão logo soubesse de sua morte.

Ela ficaria sabendo através de Persa, que colocaria um anúncio no jornal: ERICK MORREU.

Tudo foi feito conforme combinado entre eles quando O Fantasma da Ópera finalmente padeceu de amor.

E, assim como Persa, encerro aqui sem saber como me referir a Erick. Vítima? Vilão? 

Não importa, ele é e sempre será O FANTASMA DA ÓPERA. 💔

 



5.10.23

A HORA DA ESSÊNCIA - Padre Fábio de Melo

 


    Ainda estou sob o impacto dessa leitura encerrada há dois minutos. Não pelo final surpreendente, pois isso você não encontrará em A Hora da Essência, do Padre Fábio de Melo.

    Caso você tenha a intenção de ler esse livro, eu já deixo duas dicas:

    1) Esqueça que foi escrito por um padre.

Isso mesmo, não cometa o mesmo erro que eu de ficar indo e voltando nas páginas e se perguntando: É sério que ele escreveu isso? Como a igreja permitiu? Por que ele não usou um pseudônimo? Por que ele não tirou ao menos o "Pe." da frente do nome? 

As páginas trazem palavrões... sim, é verdade. E trazem também uma definição de missa católica daquela que eu concordo intimamente e já me sinto logo culpada por isso, sabe? 

O fato é que você não terá diante de si um livro católico e ponto! Acho que eu nem caracterizaria essa obra de religiosa ou espiritualista. Na minha ignorância, eu defino como uma profunda reflexão filosófica (mas uma Filosofia totalmente acessível a nós, mortais).

Usando de palavras absolutamente mundanas, o autor me fez pensar o tempo todo no divino, em Deus.

Enfim, não perca tempo julgando e já comece aí o seu processo de deixar morrer o algoz que vive em você. 

2) Não espere final feliz ou surpreendente.

Normalmente eu nem começo um livro que não tenha final feliz, mas esse me convidou a degustá-lo.

Saiba que a personagem principal vai morrer e que, durante as 263 páginas, você irá acompanhar o seu processo de morte. Ou será de vida? E é aí que entra a questão: O que é viver? O que é morrer? caminham vida e morte em direções opostas? Ou ambas seguem na mesma direção como aquelas ruas que apenas mudam de nome, assim, sem placa, sem marco, sem nada, apenas uma continuando na outra?

Mas não espere estar moribunda para ler. Não se trata de uma reflexão sobre morte física apenas mas sobre as mortes que vêm junto com acontecimentos do nosso dia a dia: a morte do seus planos, do seu projeto, da sua antiga personalidade, do seu presente, do seu futuro ou morte até mesmo do seu passado quando descobre que viveu na ilusão. Por outro lado, surgem muitas vidas novas e um novo ser se você se permitir sepultar sentimentos e pensamentos.

Livro muito bom para quem está praticando alienação parental. Pareceu-me que a dor de quem a pratica pode ser maior do que a dor de quem sofre. Se tem pressa vai lá para a página 259 e resolva isso em vida viva e não em vida morta ou morta viva... leia e resolva, só isso. Liberte-se de um dia dizer: "faríamos tudo tão diferente se soubéssemos que morreremos". 

Bom, dadas as duas dicas eu só posso dizer que amei. Simples assim. Amei.

E odiei ao mesmo tempo. É um livro que não traz respostas. A personagem foi abandonada pelo marido, teve seu filho desaparecido e diz que "gosta mais das perguntas do que das respostas"?! Como assim???????? Eu, logo eu, que não suporto conviver sem saber a razão pela qual não passei numa entrevista de emprego, fui obrigada a fechar um livro sem saber os porquês de tudo o que aconteceu...pensa minha angústia. 

Angustiada, mas encantada. 

Leia e entenderá. 






25.9.23

SETE DESAFIOS PARA SER REI (JAN TERLOUW)

 



Eu não saberia dizer se o o jovem Stach é movido por seus próprios sonhos ou pelos sonhos de outro alguém. O fato é que a possibilidade de reinar seu país tornou seu propósito de vida.

Stach foi criado de maneira a não se deixar levar por crenças limitantes. Se vez ou outra um pensamento sabotador falava mais alto, o rapaz fazia um breve retiro a fim de assumir o controle de seus pensamentos.

Estrategista que era, Stach não agia por impulso. Contou com a sorte sim. Mas havia se preparado, estudado, arquitetado, enfim, esteve sempre pronto para as oportunidades.

Fiel aos seus princípios e valores, esteve disposto a recuar somente quando foi solicitado a fazer algo que infringia sua ética.

Foram-lhe oferecidos seis grandes desafios bastante difíceis. Stach não os repudiou, não burlou e não desistiu. Pelo contrário. Acolheu cada um deles desempenhando-os com sabedoria e integridade, vendo-os como oportunidade de evolução e aprendizado. Não desdenhou e nem zombou dos perigos. Tratou de ver todos com seriedade e aproveitou para estudar muito e sempre e, assim, manteve-se sempre confiante e otimista (otimismo com responsabilidade).

Não por acaso, os vínculos formados nos primeiros seis desafios, foram cruciais para a execução da sétima e última tarefa.

Ah, não posso deixar de destacar o sentimento de gratidão. De Stach por todos aqueles que foram colocados em seu caminho para lhe desafiar e ensinar. E da parte desses em relação a Stach.

Por fim Stach aprendeu com as árduas tarefas que lhe foram confiadas. E nós aprendemos com Stach. E viva o rei!!!


RESUMO


STACH NASCEU NO DIA EM QUE O REI DE UM PAÍS CHAMADO KATOREN FALECEU.

AINDA MUITO BEBÊ, STACH PERDEU PAI E MÃE. FOI CRIADO POR SEU TIO GERVÁSIO.

GERVÁSIO, FUNCIONÁRIO DO CASTELO, PREVIU EM SONHO QUE O SOBRINHO SE TORNARIA REI DE KARTOREN.

STACH, LEVANDO MUITO A SÉRIO A PREVISÃO DO TIO, FOI TER JUNTO AOS MINISTROS PARA SABER O QUE DEVERIA FAZER PARA SE TORNAR REI.

OS MISNISTROS, NÃO LEVANDO A SÉRIO E FICANDO BASTANTE TRANSTORNADOS COM A OUSADIA DO RAPAZ, DESTINARAM-LHE SETE MISSÕES:

1)      SILENCIAR OS PÁSSAROS DA CIDADE DE DECIBEL: COM O USO DE EQUIPAMENTOS, STACH PRODUZIU UM SOM BASTANTE INTENSO. AO TENTAR IMITAR ESSE SOM, OS PÁSSAROS PERDERAM A VOZ.

2)      CORTAR O PÉ DE ROMÃS EXPLOSIVAS DA CIDADE DE POLVORINHO: MODIFICANDO AS ATIVIDADES DA FÁBRICA DE PÓLVORAS DA CIDADE, O PÓ DAS CHAMINÉS NÃO MAIS ATINGE O GINECEU DAS FLORES DA ÁRVORE. AS ROMÃS DEIXARAM GRADATIVAMENTE DE NASCEREM EXPLOSIVAS E A ÁRVORE PODE SER FINALMENTE ELIMINADA.

3)      CORTAR A CABEÇA DO DRAGÃO DE FUMACEIRA: UMA CIDADE SUJA, ESCURA, PORÉM RICA. SEUS HABITANTES APENAS TRABALHAVAM E JUNTAVAM RIQUEZAS JÁ QUE O AR IMPURO NÃO PERMITIA QUE TIVESSEM LAZER EM ÁREAS EXTERNAS. STACH OFERECEU AO DRAGÃO PÁSSAROS MORTOS QUE CONTINHAM SALITRE E CARVÃO EM SEU INTERIOR. ESPERAVA-SE QUE ESSAS SUBSTÂNCIAS, ASSOCIADAS AO ENXOFRE QUE O DRAGÃO EXPELIA, FORMASSE UMA ENORME PÓLVORA FAZENDO O DRAGÃO EXPLODIR.

O PLANO QUASE DEU ERRADO QUANDO O DRAGÃO, AO INVÉS DE DESAPARECER, REPARTIU-SE EM VÁRIOS PEQUENOS DRAGÕEZINHOS QUE IRIAM CRESCER E DOMINAR TODO O PAÍS. NO ENTANTO, A EXPLOSÃO CAUSOU UM DESLOCAMENTO DE AR, FAZENDO COM QUE OS RAIOS SOLARES CHEGASSEM À CIDADE. ASSIM, O DRAGÃO VIROU PÓ.

4)      PARALIZAR AS IGREJAS MOVEDIÇAS DE ECUMÊNICA: A CIDADE DE ECUMÊNICA VINHA PERDENDO VIDAS E CONSTRUÇÕES EM RAZÃO DE 12 IGREJAS QUE SE MOVIAM PRA LÁ E PRA CÁ. STACH CONSEGUIU QUE TODAS AS IGREJAS SE JUNTASSEM E, JÁ QUE UMA NÃO ERA CAPAZ DE DERRUBAR A OUTRA, ELAS FORMARAM UMA ÚNICA E GIGANTESCA IGREJA, PARANDO DE SE DESLOCAR PELA CIDADE.

(4.A. UM TOQUE DE MALDADE POR PARTE DOS MINISTROS) - PULAR DO ALTO DA CATEDRAL DE SANTO ALUÍSIO: A ÚNICA TAREFA QUE STACH NÃO REALIZARIA SERIA ESSA, JÁ QUE FOI NESSA CATEDRAL QUE SEU PAI CAIU E PERDEU A VIDA. PORÉM, PESSOAS DE TODO O PAÍS VIERAM TRAZER COLCHÓES E TRAVESSEIROS PARA AMENIZAR A QUEDA DE STACH. E DEU TUDO CERTO.

5)      ACHAR CURA PARA OS TUMORES DA CIDADE DE INGENUINÓPOLIS: UMA CIDADE POBRE, COM A RIQUEZA CONCENTRADA EM POUCAS PESSOAS  - OS CURANDEIROS CHAMADOS DE TARAS. NESSA CIDADE, MOSCAS PICAVAM O NARIZ DOS HABITANTES DEIXANDO-OS COM ASPECTO DE IMENSOS VEGETAIS. STACH DESCOBRIU QUE OS RECURSOS PARA A CURA ERAM BASTANTE ACESSÍVEIS, JÁ QUE AS POMADAS ERAM CONFECCIONADAS COM ELEMENTOS NATURAIS E ABUNDANTES. MAS OS TARAS USARAM A PATOLOGIA PARA ASSUSTAR OS HABITANTES DA CIDADE E EXTRAIR DELES TODOS OS BENS MATERIAIS POSSÍVEIS.

6)      LIVRAR A CIDADE DE EQUILIBRIUM DE SEU FEITICEIRO PANTAAR: O FEITICEIRO DA CIDADE ENTRAVA NA CASA DAS PESSOAS E LHE TOMAVA O QUE LHES ERA MAIS CARO, PODENDO SER BEM MATERIAL OU ATÉ MESMO UM ENTE QUERIDO. ATEANDO TUDO AO FOGO, O FEITICEIRO ACREDITAVA ESTAR FAZENDO O BEM PELA CIDADE JÁ QUE, EM SUA CRENÇA, SE A CHAMA SE APAGASSE, EQUILIBRIUM SERIA TRAGADA PELA TERRA. ALIMENTAVA O FOGO COM DÁDIVAS.

TENDO SIDO OUVIDO PELA PRIMEIRA VEZ EM 500 ANOS E, RECONHECENDO TER O DIREITO DE SER LOUCO BEM COMO O DIREITO DE STACH EM PERMANECER JOVEM E SADIO, O PRÓPRIO FEITICEIRO SE OFERECEU AO FOGO.

7)      SENTAR NA CADEIRA DE PEDRA: PERMANECERIA VIVO QUEM SENTASSE NESSA CADEIRA APENAS SE A PESSOA FOSSE COLOCADA LÁ POR SEIS OUTROS MAIS IMPORTANTES. OS MINISTROS SE RECUSARAM. PORÉM, OS SEIS PREFEITOS AJUDADOS POR STACH NAS OUTRAS TAREFAS O ERGUERAM E O COLOCARAM NA CADEIRA.

CUMPRIDAS AS TAREFAS, SERÁ QUE STACH TORNOU-SE REI? QUEM LER, SABERÁ...


17.6.23

ALTA FONOAUDIOLÓGICA: O DESAFIO


 

Em minha formação passei por diversas escolas e conheci maneiras diferentes de se pensar a Fonoaudiologia. Obviamente, após me tornar Pedagoga, ainda passei por mais uma revisão de minha prática. 

Ser Fonoaudióloga me melhorou como Pedagoga.

Ser Pedagoga me melhorou como Fonoaudióloga.

Ser mãe me melhorou enquanto profissional e pessoa.

Mas e se eu somente tivesse uma formação universitária e não fosse mãe? Então eu seria uma profissional medíocre? Sim e não...

Olhando para a minha biblioteca particular, eu encontro livros que vão da Psicanálise a Desenvolvimento Pessoal. Passando por testes de linguagem, livros de orientação aos pais, livros religiosos, entre outros.

Graças a essa heterogeneidade literária, posso trabalhar processos terapêuticos fonoaudiológicos através de propostas metalinguísticos mas, também, sou capaz de usar da atividade dialógica, levando a criança a construir e/ou reconstruir seu discurso.

Os estudos nos fazem olhar para A criança e não para UMA criança. 

Isso muda tudo...

O efeito colateral: o profissional e a família julgam que a criança está pronta para a alta quando o código linguístico está adequado. Porém, o processo interno ainda está acontecendo. Sempre estará. 

Como se tirássemos a criança do parquinho porque ela já brincou em todos os brinquedos e já deu a nossa hora. Mas ela ainda gostaria de se pendurar no trepa trepa de um jeito diferente ou até se arriscar no balanço com maior velocidade. 

Assim, minha fala tem sido: "Parabéns, você não precisa mais da minha ajuda! A partir daqui você consegue seguir". E o entrego para o mundo..."consertado". 


LÍRIO VERMELHO (Trilogia das Flores) de Nora Roberts

Hoje acabei de ler esse livro. Foi bom? Se considerarmos que fiquei muito entusiasmada quando o ganhei do meu marido lá em Ubatuba e que fiq...